Advocacia e Engajamento Político na Prevenção do VIH em Angola, é tema abordado no Atelier da ANASO

A ANASO reforça a componente de Advocacia e Engajamento Político com as Organizações da Sociedade Civil, no atelier de formação realizado no dia 25 de Abril, com o apoio da Frontline Aids.

Com o lema: "Da Comunidade à Política: Um Caminho para a Prevenção Efectiva do VIH e SIDA," ANASO, juntamente com outros actores da Sociedade Civil, especialmente organizações ligadas ao serviço de SIDA, Tuberculose e Malária, exercem um papel estratégico na interação com os órgãos decisores e assegurar que as intervenções de prevenção sejam inclusivas, baseadas em evidências e centradas nas comunidades.

Para o preletor, Dr. António Coelho, advocacia e o engajamento político emergem como ferramentas essenciais para influenciar políticas públicas, garantir financiamento sustentável e combater o estigma e a discriminação.

Para garantir o direito à saúde, Dr. António, informou que é necessário a realização de várias ações e estratégicas realizadas por indivíduos, grupos ou organizações para influenciar políticas públicas  e programas.

Já no Engajamento Político, o Presidente da ANASO explicou, sendo uma participação activa dos cidadãos, grupos ou organizações, nos processos que envolvem tomada de decisões políticas.

Infelizmente, relatou o Dr. António, o “Financiamento limitado  para  as acções de prevenção comunitária; o estigma  e discriminação dificultam o acesso aos serviços; o espaços de dialogo limitados; a falta de reconhecimento e validação das acções comunitárias e outras acções, têm sido os actuais desafios no fortalecimento da Advocacia e Engajamento político”.

Dr. Coelho destacou a importância de garantir a liderança das comunidades afetadas, assegurando que suas vozes sejam ouvidas e valorizadas em todos os processos de decisão.

Disse ainda que deve-se integrar os esforços entre as diferentes doenças, promovendo respostas coordenadas e eficazes nos diversos setores da saúde.

A ampliação e sustentabilidade do financiamento são essenciais para garantir a continuidade e o impacto das intervenções comunitárias.

É necessário influenciar políticas públicas e a legislação, com base nas realidades vividas pelas comunidades, visando maior justiça e equidade.